Relatório de vigilância e monitorização da Tuberculose em Portugal (dados definitivos 2020)

Podem ler o Relatório de Vigilância e Monitorização da Tuberculose em Portugal aqui > https://www.dgs.pt/documentos-e-publicacoes/relatorio-de-vigilancia-e-monitorizacao-da-tuberculose-em-portugal-dados-definitivos-2020-pdf.aspx

Faço um resumo dos resultados encontrados :


👉 O sucesso terapêutico diminuiu sobretudo nos anos de pandemia;
👉Houve um aumento da Evolução da demora mediana entre o início de sintomas até ao diagnóstico de Tuberculose, 2010-2020;
👉 Nos anos de pandemia houve uma diminuição do número de casos diagnosticados, dado que associado à evolução da demora mediana entre o inicio de sintomas até ao diagnóstico de Tuberculose é relevante;
👉Evolução casos de Tuberculose na população imigrante => Angola é o país que mais contribui para o número de casos de tuberculose em imigrantes (94 casos em 2020 e 112 casos em 2019), seguido de Guiné-Bissau (68 casos em 2020 e 86 casos em 2019), Brasil (58 casos em 2020 e 55 casos em 2019) e Cabo Verde (39 casos em 2020 e 58 casos em 2019);


👉Tuberculose Infantil > Os distritos do Porto e Lisboa mantêm o maior número de casos de Tuberculose neste grupo etário (44,0% e 28,0%, respetivamente). O concelho de Gondomar foi o que registou maior número de casos a nível nacional (n=4), seguindo-se os concelhos de Matosinhos (n=3), Sintra (n=3), Amadora (n=2), Lisboa (n=2) e Vila Nova de Gaia (n=2);

👉No contexto português, é expectável e desejável que o aumento de diagnósticos e notificações nos anos que se sucedem a 2020 correspondam a um esforço ativo de procura de casos em populações e áreas geográficas de maior incidência, para que se consolide o progresso em direção às metas definidas pela OMS.

Deixe um comentário