Primeira vacina para o ébola recomendada na Europa

A Agência Europeia do Medicamento recomenda a comercialização de vacina que poderá ser administrada a pessoas com pelo menos 18 anos em risco de infecção pelo vírus do ébola.

Enfermaria na República Democrática do Congo

FotoEnfermaria na República Democrática do Congo REUTERS

O comité para os medicamentos humanos da Agência Europeia do Medicamento (EMA) emitiu uma recomendação para a comercialização na União Europeia da primeira vacina contra o vírus do ébola. Se for aprovada, a Ervebo poderá ser administrada em pessoas com idade igual ou superior a 18 anos em risco de serem infectadas pelo vírus. A aprovação final depende da Comissão Europeia, que geralmente segue essas recomendações.

Os ensaios clínicos e os testes em profissionais de saúde e em pessoas que estiveram em contacto com doentes infectados mostram que esta vacina protege contra o vírus do ébola apenas com uma dose, lê-se no comunicado da EMA. “Este é um passo importante para diminuir o fardo causado por esta doença mortal”, reforça Guido Rasi, director executivo da EMA. “As autoridades de saúde em países afectados pelo ébola precisam de medicamentos seguros e eficazes que dêem resposta aos surtos e salvem vidas.”

A OMS apoia a decisão da EMA e pretende integrar a vacina num programa da OMS que facilita o acesso a medicamentos para doenças graves como a sida e a malária. Para Tedros Adhanom Ghebreyesus, director-geral da OMS, esta autorização especial da primeira vacina do ébola a nível mundial “é um triunfo para a saúde pública e o testemunho da colaboração sem precedentes entre especialistas do mundo inteiro”.

Fonte : Público

Eleições Ordem dos Enfermeiros o que deve saber

 

A contagem decrescente começou, já se sabe que o futuro dos Enfermeiros em Portugal é decidido a 06 de Novembro de 2019, dia em que será conhecido o Bastonári(o)a da Ordem dos Enfermeiros. Nas Eleições Anteriores para a Ordem dos Enfermeiros, do ano de 2016 na segunda volta dos 67.916 enfermeiros, votaram apenas 8.386, tendo sido a  abstenção de 87,65%.

Este tipo de cenário não deve ser repetido nestas eleições, pelo que espero que os Enfermeiros se mobilizem e participem. Será da responsabilidade das listas candidatas à Ordem dos Enfermeiros explicar o que muda com os seus projetos eleitorais. Estas opções ou estas ideias, que cada lista apresenta é que interessam aos eleitores, assim como o debate sério sem recurso ao insulto ou ao populismo.

Para estas eleições, sugeria que os Candidatos à Ordem dos Enfermeiros respondessem quais são as suas ideias Chaves para os seguintes temas fraturantes, se possível num debate:

  • GESTÃO DO SNS
  • RELAÇÃO COM A TUTELA
  • QUALIDADE DOS CUIDADOS DE ENFERMAGEM
  • HUMANIZAÇÃO DOS CUIDADOS
  • CARREIRA DE ENFERMAGEM
  • SERVIÇOS PARTILHADOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE (SPMS)
  • SISTEMAS INFORMATICOS EM SAUDE
  • BURNOUT DOS ENFERMEIROS
  • AUDITORIAS PARA AVALIAR A FORMAÇÃO ESPECIALIZADA DOS ENFERMEIROS?
  • ACESSO À INFORMAÇÃO CLINICA PELOS ESTUDANTES DE ENFERMAGEM
  • INDICADORES EM SAÚDE

Que requisitos os eleitores devem privilegiar antes do voto e quando votam?

A honestidade e o debate de ideias devem ser a linha condutora das listas e não apenas o simples contar de “cabeças” conhecidas, o importante é o conteúdo e não meramente o aspecto exterior.

As redes sociais são “mais um canal” para se fazer campanha eleitoral, sendo o Facebook o que mais chega ao eleitorado,  o WhatsApp aquele que começa a ganhar relevância em Portugal e o  Instagram, aquele que é seguido pelos eleitores mais jovens.

No entanto, temos assistido a “movimentos inorgânicos” das redes sociais onde tudo vale, desde a propagação de ideias falsas, ao marketing,  a elos de informação onde tudo se partilha mesmo que seja a mesma ideia interminavelmente, mas onde muitas vezes não se lê nada de relevante no seu conteúdo.

Questiono-me como é que a Ordem dos Enfermeiros ainda não implementou um Código de conduta para as redes sociais ( exemplo).

Enquanto enfermeiro, e como utente não consigo compreender como é que existem nas redes sociais imagens de profissionais de saúde ( de todas as classes)  fardados em atividades que não a sua profissão. Pior não compreendo como é que as Ordens não intervém nestes casos, pois é a sua função, por isso fica a sugestão da criação de um código de conduta, para quem vencer as eleições.

Sugere-se ainda  que se denuncie a manipulação da informações nas redes sociais, bem como o recurso ao bullying informático. Pede-se ainda à Comissão Eleitoral que fiscalize os comportamentos de todos os candidatos e apelo às listas candidatadas, para assumirem a sua responsabilidade na condução destas eleições.

Os Enfermeiros não podem estar afastados da sociedade, dos parceiros na Saúde e da Tutela.

Apelamos a uma eleição participada, pois esse será um sinal de força que a profissão dá a ela própria e ao exterior.


Para mais Informações sobre as Eleições da Ordem dos Enfermeiros nos links em baixo ( Fonte OE):

Encontre aqui o conjunto de informação sobre o processo eleitoral de 2019

Convocatória da Assembleia Eleitoral de 6 de Novembro

Estatuto da OE – Lei n.º 156/2015, de 16 de Setembro

Regulamento Eleitoral da OE aprovado na Assembleia Geral de 18 de Janeiro de 2019

Cadernos Eleitorais definitivos (12/10/2019)

– Comunicado da Comissão Eleitoral (14/10/2019)

– Publicitação das Candidaturas Recepcionadas

Publicitação das Candidaturas Aceites

Pedido de concessão de facilidades para participação no processo eleitoral

– Ministério da Saúde

Ofício SAI-OE/2019/8414

Resposta

– Direcção Regional da Saúde – Governo dos Açores

Ofício SAI-OE/2019/8423

Resposta

– Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Ofício SAI-OE/2019/8445

Resposta

– Ministério da Defesa Nacional

Ofício SAI-OE/2019/8418

Resposta