Experiência escolar viraliza ao provar importância de lavar mãos


Professora americana fez testes com fatias de pão expostas a diversas situações para demostrar a proliferação de fungos

“A maior parte das crianças fica doente e acaba infectando os colegas nas escola, a professora americana Jaralee Annice Metcalf decidiu fazer uma experiência científica com os alunos. Ela compartilhou os resultados nas redes sociais e a publicação já tem mais de 10 mil curtidas e 65 mil compartilhamentos.

A professora usou cinco fatias de pão de forma, cada uma guardada em um saco plástico hermeticamente fechado. Uma delas não foi tocada, e saiu da embalagem direto para o recipiente. Outra foi manuseada por três mãos sujas de crianças que não as lavaram previamente. A terceira foi tocada por mãos lavadas com água e sabão, outra por crianças que limparam as mãos com álcool gel e, por fim, uma fatia que foi esfregada nos notebooks usados em sala de aula.”

e-Bug – Projeto Internacional 

O projeto e-Bug é liderado pela Public Health England (PHE) na Inglaterra e envolve um consórcio de 28 países parceiros internacionais.
O principal objetivo do projeto é educar crianças e jovens em todo o mundo, nas escolas de primeiro e segundo grau, sobre microbiologia, higiene e disseminação, tratamento e prevenção de doenças.
 
O e-Bug também visa reforçar a conscientização sobre os benefícios do uso prudente de antibióticos e como o uso inadequado pode ter um efeito adverso na resistência a antibióticos na comunidade. As áreas de higiene respiratória e das mãos e a disseminação de infecções na comunidade também são cobertas, incluindo o ensino de como lavar as mãos da maneira mais eficaz.
 

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Estudo: Os enfermeiros dormem, em média, menos do que as quantidades recomendadas antes do trabalho

tired nurses

Os enfermeiros dormem menos quase uma hora e meia antes dos dias de trabalho, em comparação com os dias de folga, o que pode prejudicar a segurança e o cuidados aos utentes, segundo um novo estudo realizado por Witkoski Stimpfel, PhD, RN, assistant professor at NYU Rory Meyers College of Nursing . ( estudo aqui )

Estes  resultados foram publicados na “Sleep Health, the journal of the National Sleep Foundation.

Nestes estudo os enfermeiros foram questionados sobre quanto tempo costumam dormir, incluindo pequenas sestas, durante as 24 horas anteriores a um turno programado, versus quanto dormem normalmente quando não estão escalados para trabalhar.

Foram ainda questionados sobre a qualidade no atendimento aos utentes no seu local de trabalho. A segurança ao paciente foi medida usando a “Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) Hospital Survey on Patient Safety Culture”.

A reter destes estudo : 

  • Os Enfermeiros, especialmente nos hospitais, onde existe o  trabalho por turnos, são afetados por este tipo de trabalho que afeta os ritmos circadianos e pode prejudicar o desempenho dos trabalhadores.
  • Turnos de 12 horas são comuns e geralmente resultam em horas extras inesperadas para concluir tarefas ou gráficos de atendimento ao paciente.
  • O trabalho dos Enfermeiros ao qual se soma o tempo de deslocação para o trabalho e as responsabilidades domésticas e familiares, fazem com que os enfermeiros geralmente tenham um tempo limitado para dormir antes ou entre os turnos.
  • Esta privação do sono a que os Enfermeiros estão sujeitos,  prejudica a capacidade destes trabalhadores de lidar com tarefas complexas e com maior nível de stress, e a perda de sono relacionada o trabalho, “aumenta ou potência  erros graves em outras indústrias, como foi o caso do colapso nuclear em Chernobyl como um exemplo particularmente devastador”.
  • Na área da saúde, os enfermeiros fatigados têm assim um risco aumentado de cometer erros críticos na administração de medicamentos ou na tomada de decisões clínicas.
  • Os enfermeiros relataram dormir, em média, pouco menos de 7 horas (414 minutos) de sono antes de um dia de trabalho e mais de 8 horas (497 minutos) antes de um dia de folga. Assim, a diferença na duração do sono entre dias úteis e não úteis foi de 83 minutos, ou seja quase uma hora e meia menos antes de um turno de trabalho.
  • Dormir menos foi associado a medidas mais baixas de segurança ao utente e diminui a qualidade da assistência, estas conclusões  pode indicar vários problemas subjacentes.
  • Ao nível individual, os enfermeiros que dormem menos podem ficar mais cansados no trabalho, o que pode resultar em prejuízos no desempenho.
  • Ao nível organizacional, se os enfermeiros estiverem a trabalhar num ambiente com escassez frequente de pessoal de enfermagem ou com elevada rotatividade, resultando em horas extras inesperadas e longas horas, a segurança do paciente pode ser comprometida em parte dos enfermeiros que estão  cansados e sobrecarregados de trabalho.

Conclusões

Os investigadores  observam que são necessárias mais pesquisas sobre o sono dos enfermeiros, mas, que os líderes e/ou os políticos podem criar medidas (baseadas na evidências), para limitar o uso de horas extras e promover nos Enfermeiros medidas que melhorem a qualidade do sono.

Referem ainda que “É do interesse de todos que os enfermeiros estejam descansados para que eles possam desempenhar sua função crítica no sistema de saúde e manter os pacientes seguros”, disse Christine Kovner, PhD, RN, FAAN, Mathey Mezey, professora de Enfermagem Geriátrica da NYU Meyers e o co-autor do estudo.

Fonte : https://www.sciencedaily.com/releases/2019/12/191213115450.htm 

Mais de 800 mil pessoas trabalham por turnos em Portugal

É o maior número de trabalhadores com horários por turno desde 2011.
No 3.º trimestre deste ano, mais de 423 mil mulheres tinham horários variáveis, contra 409 mil homens. Em termos de variação homóloga, as mulheres continuam a bater os homens, com um reforço de quase 9%.

Um bom exemplo, do referido nas noticias são as Enfermeiras, ou em Medicina onde as mulheres começam a ser em maior número que os homens.

No entanto em Portugal não se valoriza o trabalho noturno para efeitos de férias ou reforma, ou seja estes trabalhadores não têm qualquer valorização na reforma ou nas férias por trabalharem de noite. Isto deveu-se a degradação das condições laborais. Recorde-se que o trabalho noturno já teve alguma valorização no passado, mas estes direitos foram revogados.

Urge valorizar estes trabalhadores, pela prestação de trabalho noturno.

ver noticia aqui :https://www.jn.pt/economia/mais-de-800-mil-pessoas-trabalham-por-turnos-em-portugal-11594835.html